Clarice, eu bem que te disse

R$ 54,90

Autores: Cátia Simon (org.), Carmen Parra, Célia Trevisan, Dani Langer, Dione Detanico, Fátima Farias, Graça Craidy, Jairo Dechtiar, Liana Timm e Neli Germano O tema das preferências literárias sempre vai ser assunto espinhoso, pois movimenta paixões e divide leitores antes mesmo que a tinta usada nos argumentos seque no papel. Quem há de ter razão […]

Descrição

Autores: Cátia Simon (org.), Carmen Parra, Célia Trevisan, Dani Langer, Dione Detanico, Fátima Farias, Graça Craidy, Jairo Dechtiar, Liana Timm e Neli Germano

O tema das preferências literárias sempre vai ser assunto espinhoso, pois movimenta paixões e divide leitores antes mesmo que a tinta usada nos argumentos seque no papel. Quem há de ter razão em suas escolhas? Quem decide o cânone?

Cada leitor tem os próprios critérios para chamar um autor de “seu”. Ainda assim, existem escritores que atingem o público naquilo que é inescapável e, antes de oferecerem uma história a ser percorrida, parecem decifrar quem vai ler. Oferecem a palavra necessária, a única possível, justamente aquela que nem sabíamos que estávamos procurando. Esses autores garantem espaço privilegiado na mente do leitor e escapam do labirinto das discussões sobre preferências. Clarice Lispector talvez seja uma dessas.

Se é difícil falar sobre preferidos, mais complicado pode ser especular sobre influências literárias. De onde surgem as ideias? Quem são os que vieram antes que possibilitam que as presentes palavras possam ser escritas?

Pelo menos no caso do livro que você tem agora em mãos, há uma resposta simples e direta: Clarice Lispector.

Reconhecer a influência é uma forma de dialogar com aquele autor que começou a conversa, que nos ofertou aquela palavra que tanto nos tocou. Esse é o esforço que fazem as autoras e autor desta coletânea. Reunidos em torno das palavras de Clarice, inicialmente para compartilharem leituras e impressões em uma oficina literária, aceitaram também o desafio de dar forma aos seus próprios textos.

Este livro é tanto um tributo quanto um agradecimento na forma de uma experimentação. Pode um leitor sentir-se tão movido pelas palavras encontradas, que o único caminho possível é também jogar-se a escrever as suas? Os contos das páginas seguintes parecem indicar que sim. O leitor de Clarice mais experiente vai se divertir procurando referências e reencontrando algumas ideias, o novato poderá encontrar algumas trilhas para seguir explorando mais a obra clariceana.

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